SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA

Sobrenatural: A Porta Vermelha

Com uma mudança drástica de panorama, Sobrenatural: A Porta Vermelha chega aos cinemas derrubando qualquer hype relacionado à grande construção de seu enredo em filmes passados. Tendo a presença de Patrick Wilson (Josh), Lin Shaye (Elise) e Spencer Locke, o filme consegue deixar a desejar na imersão do terror e profundidade de história – pontos que alavancaram o filme em produções anteriores. Dirigido pelo próprio Patrick Wilson, o filme contou com um orçamento tão baixo quanto suas notas nos sites de avaliação.

Mesmo com a presença de nomes já concretizados do mundo dos filmes de terror, o Sobrenatural: A Porte Vermelha entrega muito menos do que os fãs esperavam. Não há muito prometido, contudo toda a massa de fãs gerada através dos anos esperava por uma nova produção, que teve seu primeiro filme em 2010 e o quarto (e último antes do atual) em 2018.

O foco em jumpscares e sustos muito muito mais óbvios envoltos em uma história que parecia extremamente cortada e reduzida não foi de grande auxílio à posição final. Contudo, não é demais dizer que a estrela que mais brilhou dentre os personagens principais: Sinclair Daniel (Chris). A personagem, que nunca havia aparecido na série, dá um show de carisma e rouba o protagonismo (dentro do que o roteiro permite) de Ty Simpkins (Dalton). Sinclair, que esbanja engajamento com a personagem, se permite “investir” numa entrega extremamente mais imersiva do que o resto. A posição de Chris em relação à entrada no mundo sobrenatural acerta os espectadores com muito mais precisão do que o que o roteiro força em nós de um Dalton adolescente, revoltado, de mente livre – e muito mal entregue.

O desenrolar da história de Sobrenatural

Para aqueles que se tornaram fãs de Elise e companhia, não espere muita coisa. Specs, Tucker e Elise apenas dão suporte de informações indiretamente aos personagens, como referências de um passado distante. O calor das cenas envolve as ações de recuperação de memória da desgastada relação de pai e filho entre Dalton e Josh. A mesma dupla que “salva o dia” em Sobrenatural 2 teve suas memórias apagadas e precisou vivenciar tudo novamente para poder retomar sua relação.

Além disso Josh consegue resolver muitos dos problemas que teve com o pai. Contudo a relação aparentemente MUITO conturbada e importante para a sua vida não foi trabalhada anteriormente. Portanto, a ideia fica extremamente jogada ao vento. Ela “esclarece” problemas que mal foram colocados no enredo, tendo explicado muito superficialmente a origem da habilidade especial passada de pai para filho. No geral, Sobrenatural: A Porta Vermelha entrega um “wrap-up” genérico para filmes de terror. O roteiro utiliza um gancho muito bem estabelecido com fãs e mercado, cortado em seguida por um salto temporal. Ele muito atrapalha no desenvolvimento (ou na explicação do que já foi desenvolvido) dos personagens. A arte de Dalton é usada para ressignificar a expressão dos medos e terrores e remontar as situações antigas. Esta foi uma ótima chamada por parte do roteiro, mas tropeça na continuidade até chegar no selamento final (muito bem-feito) deste recurso narrativo.

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